domingo, 27 de maio de 2012

BIOGRAFIA DE SKINNER

Fonte: Schultz, D, & Schultz, S.(1981). História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix.
Burrhus Frederic Skinner nasceu no dia 20 de Março de 1904 em Susquehanna, Pensilvânia,
onde viveu até ir para o colégio. Segundo seu próprio relato, seu ambiente da infância era estável e não lhe faltou afeto. Ele freqüentou o mesmo ginásio onde seus pais haviam estudado; havia apenas sete outros alunos em sua sala ao final do curso. Ele gostava da escola e era o primeiro a chegar todas as manhãs. Quando criança e adolescente, gostava de construir coisas: trenós, carrinhos, jangadas, carrosséis, atiradeiras, modelos de aviões e até um canhão a vapor com o qual atirava buchas de batata e cenoura nos telhados dos vizinhos. Passou anos tentando construir uma máquina de movimento perpétuo. Também tinha interesse pelo comportamento dos animais. Lia muito sobre eles e mantinha um estoque de tartarugas, cobras, lagartos, sapos e esquilos listrados. Numa feira rural, ele observou certa vez um bando de pombos numa apresentação; anos mais tarde, ele treinaria essas aves para realizar uma variedade de façanhas.
A conselho de um amigo de família, Skinner se matriculou no Hamilton College de Nova York. Ele escreveu: “Nunca me adaptei a vida de estudante. Ingressei numa fraternidade acadêmica sem saber do que se tratava. Não era bom nos esportes e sofria muito quando as minhas canelas eram atingidas no hóquei sobre o gelo ou quando melhores jogadores de basquete faziam tabela na minha cabeça... Num artigo que escrevi no final do meu ano de calouro, reclamei de que o colégio me obrigava a cumprir exigências desnecessárias (uma delas era a presença diária na capela) e que quase nenhum interesse intelectual era demonstrado pela maioria dos alunos. No meu último ano, eu era um rebelde declarado?.
Com parte dessa revolta, Skinner instigava trotes que muito perturbaram a comunidade
acadêmica e se entregava a ataques verbais aos professores e à administração. Sua desobediência
continuou até o dia da graduação, quando na abertura das cerimônias, o diretor o alertou, e aos seus
amigos, que, se não se comportassem, não colariam grau.
Ele se formou em inglês, recebeu a chave simbólica da Phi Beta Kappa e manifestou o desejo
de tornar-se escritor. Quando criança, tinha escrito poemas e histórias, e, em 1925, num curso de
verão de sobre redação, o poeta Robert Frost fizera comentários favoráveis sobre seu trabalho.
Durante dois anos depois da formatura, Skinner dedicou-se a escrever e então decidiu que não tinha ?
nada importante a dizer?. Sua falta de sucesso como escritor o deixou tão desesperado que ele pensou
em consultar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso e estava com sua auto-estima abalada.
Também estava desapontado no amor; ao menos uma meia dúzia de jovens havia rejeitado suas
investidas, deixando-o com o que ele descreveu como intensa dor física. Skinner ficou tão perturbado
que gravou a inicial do nome de uma mulher no braço, onde ela ficou durante anos.
Depois de ler sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, Skinner decidiu transferir seu interesse
literário pelas pessoas para um interesse mais científico. Em 1928, inscreveu-se na pós-graduação de
psicologia em Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. Foi para a pós-graduação,
disse ele, ?não porque fosse um adepto totalmente comprometido da psicologia, mas para fugir de
uma alternativa intolerável?. Comprometido ou não, doutorou-se três anos mais tarde. Seu tema de
dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele iria aderir por toda a sua carreira. Sua
principal proposição era de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma
resposta. Depois de vários pós-doutorados, Skinner foi dar aulas na Universidade de Minnesota
(1936?45) e na Universidade de Indiana (1945?47). Em 1947, voltou a Harvard. Seu livro de 1938, ?
O Comportamento dos Organismos?, descreve os pontos essenciais de seu sistema. Cinqüenta anos
mais tarde, esse livro foi considerado ?um dos poucos livros que mudaram a face da psicologia
moderna?, e ainda é muito lido. Seu livro de 1953, ?Ciência e Comportamento Humano?, é o manual
básico da sua psicologia comportamentalista.
Skinner manteve-se produtivo até a morte, aos oitenta e seis anos, trabalhando até o fim com o
mesmo entusiasmo com que começara uns sessenta anos antes. Em seus últimos anos de vida, ele
construiu, no porão de sua casa, sua própria ?caixa de Skinner? ? um ambiente controlado que
propiciava reforço positivo. Ele dormia ali num tanque plástico amarelo, de tamanho apenas
suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno televisor. Ia dormir
toda noite às dês, acordava três horas depois, trabalhava por uma hora, dormia mais três horas e
despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três horas. Então, ia para o gabinete da universidade
para trabalhar mais, e toda tarde retemperava as forças ouvindo música.
Aos sessenta e oito anos, escreveu um artigo intitulado ?Auto-Administração Intelectual na
Velhice?, citando suas próprias experiências como estudo de caso. Ele mostrava que é necessário que
o cérebro trabalhe menos horas a cada dia, com períodos de descanso entre picos de esforço, para a
pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a redução das capacidades intelectuais na
velhice. Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990 da APA,
em Boston, apenas oito dias antes de morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva. Na noite
anterior à sua morte, estava trabalhando em seu artigo final, ?Pode a Psicologia ser uma Ciência da
Mente??, outra acusação ao movimento cognitivo que pretendia suplantar sua definição de psicologia.
Skinner morreu em 18 de Agosto de 1990. FIM.

Pregação evangelística





Pregação Evangelística Um Ofício Perdido

Conrad Mbewe

Estou preocupado. Estou bastante preocupado com a ausência de pregação evangelística em nossos dias. Em muitos púlpitos, o que se chama de pregação evangelística é basicamente um apelo aos não-crentes, um apelo acrescentado ao final da maioria dos sermões. Onde estão os sermões que, do início ao fim, argumentam, explicam e provam, com base nas Escrituras, que Jesus é o Cristo? Onde estão os sermões preparados especificamente para expulsar de cada esconderijo e fenda iníqua os pecadores, até que se prostrem diante da cruz de Cristo? Onde estão os sermões que lutarão contra consciências entenebrecidas, até que estas vejam sua necessidade de reconciliação com Deus, por intermédio de Jesus Cristo? Para onde foram os sermões sobre fogo e enxofre do inferno, pregados nas gerações passadas? Onde estão os sermões semelhantes aos de George Whitefield, aos dos irmãos Wesley, Howell Harris, Jonathan Edwards e Asahel Nettleton?
Quero assegurar-lhes desde o início que não estou, de maneira alguma, sugerindo que temos de alcançar tal proeminência em resultados evangelísticos, a ponto de encontrarmos nossos nomes no “Rol da Fama” dos evangelistas. Isso seria esperar demais. Temos diferentes dons e diferentes graus de talentos. Alguns são mais dotados em pregação evangelística, enquanto outros realizam melhor trabalho ministrando aos crentes. Quanto a isto não tenho dúvida. O que estou dizendo é que todos nós, chamados ao ministério de pregação, temos de fazer algo para recuperar o ofício perdido da pregação evangelística, antes que o percamos completamente. Está se tornando bastante difícil encontrar pregadores que realizem conferências evangelísticas nas igrejas; porém, encontramos pregadores em abundância, quando desejamos que alguém realize uma conferência sobre a vida cristã bem-sucedida,
Quando consideramos as palavras finais do apóstolo Paulo a Timóteo, um jovem pastor em Éfeso, não há dúvida de que a pregação evangelística foi um dos deveres sobre os quais Timóteo foi exortado a não negligenciar. Timóteo foi instruído a realizar a obra de evangelista como parte do cumprimento de todos os deveres do seu ministério. Temos de fazer o mesmo. Em meio ao árduo labor de ensinar aos crentes os fundamentos da fé e como eles devem viver, também precisamos ocupar-nos com labores evangelísticos. Em meio ao trabalho de guiar o povo de Deus à vida eclesiástica apropriada, também precisamos levar pecadores a Cristo. Não devemos realizar somente um aspecto ou outro do ministério. Temos de realizar ambos.
Por que estamos perdendo a pregação evangelística?
Não tenho dúvida de que a ligação das igrejas com o arminianismo e as poderosas táticas de pressão, recentemente usadas para trazer as pessoas “à frente”, constituem uma das razões por que a pregação evangelística tem desaparecido. Qualquer pastor interessado em ter um ministério que honra a Deus desejará se manter tão distante quanto possível dessas táticas.
Um estudo elementar da História da Igreja demonstrará que o apelo para vir à frente é uma inovação moderna que tem, no máximo, cem anos de existência. Portanto, faremos bem em rejeitá-lo como parte da pregação evangelística. Mas receio que, ao abandonarmos completamente a pregação evangelística por causa deste apelo, nos despojemos inconscientemente de algo valioso. Sim, temos de odiar qualquer tipo de manipulação. Isto traz bodes à membresia da igreja e, deste modo, compromete o testemunho da igreja no mundo. Entretanto, a pregação evangelística tem de ser vista como o fundamento de nossa chamada ao ministério.
Infelizmente, o ofício perdido da pregação evangelística resultou no ofício perdido do evangelismo pessoal. Visto que os membros das igrejas não vêem no púlpito uma paixão pelas almas, estão perdendo esta paixão em seu viver. A igreja reflete aquilo que vê no púlpito. Além disso, a vantagem de ter pregação evangelística, no púlpito, é que os crentes têm regularmente, diante de si, um modelo a respeito de como apresentar, com eficiência, o evangelho aos não-crentes. Uma igreja nunca atingirá um nível mais elevado do que o de seu púlpito. Se o púlpito está indo mal em alcançar os pecadores, o restante da igreja irá de maneira semelhante. Isto explica o desaparecimento da prática de testemunhar com a finalidade de ganhar almas em nossos dias. Nós, pregadores, somos culpados!
Embora tenhamos de nos preocupar com a pregação evangelística “fora da igreja”, onde os pecadores estão, não podemos negligenciar a necessidade de pregarmos evangelisticamente para aqueles que freqüentam, com regularidade, a igreja. Alguns crentes acham que isto é desnecessário porque, dizem eles, as pessoas que freqüentam a igreja são crentes. Mas, isto é realmente verdade? Talvez seja verdade em alguns países do Ocidente nos quais a igreja está morrendo.
O que tenho observado, na África e em muitas partes do mundo onde já preguei, é que considerável número de pessoas que estão na igreja aos domingos é constituído de não-crentes. Estes precisam ouvir o evangelho não como um anexo ao final do sermão preparado para crentes, e sim como uma mensagem que almeja alcançá-los de modo específico. A pregação evangelística na igreja também estimula os crentes a convidarem seus amigos e colegas de trabalho, que eles procuram trazer a Cristo. Os crentes estão certos de que, se o convite for aceito, os seus amigos certamente ouvirão o evangelho.
A pregação evangelística também é edificante e revigorante para os crentes. A cruz apresentada novamente, com o apelo da pregação evangelística, geralmente faz os crentes dizerem: “Sabem, se eu ainda não fosse crente, teria entregado minha vida a Cristo hoje”. Eles vêem, uma vez mais, a tolice e a futilidade de uma vida sem Cristo, e as fontes de amor por Cristo jorram outra vez, ao contemplarem o derramamento do sangue na cruz.
A apresentação do leite das doutrinas evangélicas de redenção — o novo nascimento, a união com Cristo, a justificação, etc. — alimentam a alma do crente na mesma proporção que o faz a carne forte da Palavra. Por conseguinte, a pregação evangelística também será boa para os crentes, enquanto não for a única dieta pela qual eles vivem.
Desafios da pregação evangelística
Um dos desafios enfrentados pela pregação evangelística é que os pastores têm de focalizar-se no homem comum. Pregar tendo como alvo os crentes oferece a vantagem de que se pode imaginar quais são os interesses deles, desde o preparo do sermão. Afinal de contas, eles pagam o pastor para fazer esse trabalho! Mas, no caso dos incrédulos, a atenção deles tem de ser conquistada. Você tem de ganhar o direito de ser ouvido e isto desde os primeiros dez minutos.
Além disso, você pode ser bem-sucedido ao utilizar muitos termos conhecidos pelos crentes, ao pregar para eles, porque todos na igreja lêem a Bíblia e usam o mesmo vocabulário teológico. Mas, quando você tem de pregar para os incrédulos, o que têm em comum é o jornal do dia e a TV. Se você almeja pregar o evangelho com eficiência, tem de usar a linguagem comum do dia-a-dia. E isto pode ser bem difícil para alguém que tem se protegido do mundo em um ambiente espiritual.
Parece que um dos desafios que a igreja enfrenta hoje, talvez mais do que em qualquer outra época da História, é a realidade de outras religiões em uma sociedade que aceita todas as religiões como filosofias igualmente aceitáveis. A pergunta comum hoje é: “À luz da existência de outras religiões, o cristianismo não é apenas um dos muitos caminhos pelos quais o homem pode ir ao céu?” A resposta geralmente é: “Sim!” Por isso, evangelizar aqueles que são seguidores sinceros de outras religiões não é somente um ofício perdido, mas também é visto como um insulto. Portanto, uma pregação direta, fora da igreja, afirmando que Cristo é o único caminho para o céu não recebe o devido crédito. Parece mais seguro apenas afirmar isso (de modo breve!) em um sermão pregado nas dependências da igreja.
No entanto, a resposta bíblica é que todo aquele que não tem a Jesus está condenado. Isto é afirmado mesmo no pluralismo religioso de nossos dias. Temos de compreender que o pluralismo religioso não é algo novo. Em cada lugar aonde chegaram as missões pioneiras, o pluralismo teve de ser enfrentado. Quando Pedro disse a respeito de Jesus: “Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12), estava declarando estas palavras a líderes de uma religião preexistente.
Outro desafio da pregação evangelística freqüente é onde encontrar textos bíblicos para manter esse ministério a cada ano. Neste aspecto, o evangelista itinerante tem a vantagem de poder repetir seus dez “mais poderosos” sermões evangelísticos aonde quer que vá. Como um pastor residente, você não goza desse luxo. Então, como podemos resolver esta questão? O erro que muitos de nós cometemos é procurar apenas os textos bíblicos que contêm temas claros de redenção, ou seja, a Páscoa, o cordão vermelho de Raabe, a serpente de bronze feita por Moisés, etc. Depois de havermos pregado sobre estes textos ou outros textos evangelísticos claros (por exemplo, Isaías 55), nos sentimos emperrados e abandonamos a pregação evangelística. Esta é uma situação bastante infeliz.
A verdade é que a Bíblia tem bastante material evangelístico para o pastor gastar duas vidas com esse tipo de pregação! Se o espaço deste artigo permitisse, demonstraria isso. Mas quero indicar-lhes um mestre nesta área. Leiam duas das obras do Dr. Martyn Lloyd-Jones: Sermões Evangelísticos(Editora PES, São Paulo) e Sermões Evangelísticos no Antigo Testamento(Editora Banner of Truth, Londres). Estes livros são excelentes exemplos a respeito de como vocês podem usar textos do Antigo e do Novo Testamento para mensagens evangelísticas.
Obtendo paixão pela pregação evangelística
O segredo de perseverar no ministério da pregação evangelística é ter amor pelos perdidos que se encontram ao seu redor. Este amor o manterá pregando o evangelho especificamente para a salvação deles, como também manterá você suspirando pela salvação deles, até que Deus comece a honrar seus esforços, convertendo-os.
O apóstolo Paulo disse: “Conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens” (2 Co 5.11). Ou, conforme disse, em certa ocasião, Charles H. Spurgeon: “Se você quer ganhar almas para Cristo, sinta uma solene inquietação quanto a elas. Não será possível fazê-las sentir esta inquietação, se você mesmo não a sente. Creia no perigo em que as pessoas se encontram, creia na incapacidade delas, creia que somente Cristo pode salvá-las e fale com elas como se você quisesse realmente tratar sobre isso. O Espírito Santo comoverá essas pessoas, comovendo primeiramente a você. Se você pode ficar tranqüilo diante do fato de que elas não estão salvas, elas também ficarão tranqüilas. Mas, se você estiver cheio de agonia por essas almas e não puder tolerar que elas se percam, logo você descobrirá que elas também ficam inquietas. Espero que você chegue a tal condição, que sonhe com seu filho ou com seu ouvinte perecendo, porque não têm a Cristo, e comece imediatamente a clamar: ‘Ó Deus, dá-me convertidos, se não eu morro’. Então, você terá convertidos”.
Irmãos, precisamos estar convencidos do que o mundo precisa ser salvo, se desejamos apreciar completamente quão vital é a pregação evangelística. O mundo ao nosso redor precisa ser salvo do poder do pecado, que escraviza e cega, e da culpa resultante do pecado. Lembrem-se: todos somos nascidos com uma natureza corrupta, que nos cega de modo que não vemos as coisas de Deus. Esta natureza também nos dá uma propensão para o mal; por conseguinte, a impiedade é o fruto desta natureza. Somos incapazes de mudar tal condição. Nascemos culpados diante de Deus, por causa do pecado de Adão e de nossos próprios pecados; isto implica que, por natureza, somos objetos da ira de Deus. O poder e a culpa do pecado fazem com que o nosso caso seja desesperador. Estes fatos não são apenas bíblicos, mas também descobertos na experiência.
Tendo este quadro terrível diante de si, os apóstolos afirmaram que existe somente uma fonte de salvação — Cristo. Em vez de contender a respeito desta singularidade do evangelho, devemos nos admirar quando uma pessoa encontra a salvação. Tudo o que precisamos fazer é considerar nossa vida passada e observar como estávamos presos ao pecado. Provavelmente, experimentamos uma religião após outra, mas nossa consciência nunca ficou satisfeita. Todas as religiões falham porque vêem a raça humana como seres em processo de provação (e, evidentemente, falhos). As religiões estão dizendo a um escravo e prisioneiro que liberte-se a si mesmo. É impossível! A salvação tem de começar com o apaziguamento de Deus, então Ele salvará o homem. Isto é algo que somente o pregador cristão pode oferecer, em sua pregação evangelística.
É nisto que vemos a absoluta necessidade do evangelho, que começa com o apaziguar a Deus na cruz de Cristo. Ele foi “dado aos homens” mediante sua morte sacrificial. Sofreu a ira de Deus como nosso substituto. A morte de Cristo, na cruz, removeu o nosso pecado e a ira de Deus. Para mostrar que ficou plenamente satisfeito com o pagamento, Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos. Jesus ascendeu ao céu, de onde enviou o Espírito Santo, que nos regenera, nos convence, nos mostra a Jesus, nos salva e nos santifica. Todo pregador do evangelho deve proclamar esta mensagem pelo menos uma vez por semana, em seu púlpito. Temos um grande Salvador. Ele tem de ser proclamado!
Esta é a razão por que a pregação evangelística está se tornando cada vez mais um ofício perdido. Você, que tem sentido as dores de uma consciência culpada e que tem encontrado paz com Deus; você, que sentiu as inflexíveis algemas do pecado e já encontrou liberdade em Cristo, ofereça esta liberdade aos perdidos, que perecem! Pare de desperdiçar seu tempo tentando comparar as religiões. Por que procurar vida entre os mortos? Proclame o único evangelho até seu último dia de vida. Permita que as pessoas do mundo saibam que podem implorar que Cristo as salve e que podem experimentar o poder salvador dEle. Amém!