A FIGURA PATERNA VERSUS MODERNIDADE

A FIGURA PATERNA VERSUS MODERNIDADE

Dt 6: 6-7 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;

7 e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.

O homem moderno tem sido desafiado diante do paradoxo vontade de Deus e cultura secular; a imagem introduzida pela mídia como caricatura do homem atual tipo James Bond, valentão mulherengo, egoísta ausente da família, pai irresponsável, desonesto, que leva vantagem em tudo é antagonizada pelo exemplo bendito do Senhor Jesus que tanto contraria a visão hodierna de homem. Em Mateus 11:28 Jesus convida os homens de nosso tempo a virem a ele para aprender; assim haverá modelo para os filhos e para a sociedade, permitindo que a imagem e semelhança de Jesus seja formada nessa geração e de todas as que virão.

Hoje tem-se falado em criação de filhos frente a um rumo preocupante trilhado pelas crianças, adolescentes e jovens, nesse tempo não há limites, pouca ética e falta valores, onde os homens cada vez mais ocupados procurando melhores rendimentos salariais, reconhecimento e status social, embalados pela cultura metálica e globalizada, sufocante dos valores celestiais. Mas será esse o caminho certo que devemos seguir? Que mudanças precisamos fazer com a finalidade de volver para a direção certa da valorização do lar e da criação dos filhos?

É certo de que o homem filogeneticamente é preparado para crescer, ter um corpo saudável e longevidade de vida. Ontogeneticamente ele é construído acumulando experiencia e saberes ensinados primordialmente pela família, onde os pais tem um papel preponderante. Na qualidade de pai os homens tem uma responsabilidade que nunca poderá ser passada a outros, nem mesmo a membros da família. Por essa razão as atitudes do homem pai devem ser responsáveis com relação a autoridade. Nosso mundo está em crise de valores pelo fato dos homens na maioria das vezes não assumirem o sacerdócio na família facultando essa tarefa quase sempre as mães. A Palavra do Senhor nos chama atenção para o texto de Efésios 6:4 “E vós pais não provoqueis os vossos filhos a ira , mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. Esse texto nos instrui ao que podemos e não podemos fazer com respeito a criação de nossos filhos.

Quando os pais evitam negligenciar esse principio, também recebem os benefícios de sua prática, se não os praticam acumulam consequências que muitas vezes são para a vida toda. Esses princípios podem ser negligenciados quando a figura paterna usa de critica, ao invés de reforçar seus filhos positivamente e fazerem uso de uma boa conversa franca em particular. Pais precisam evitar excessividade no rigor, fugir de praticar os pecados de Isaque e Rebeca na criação de Jacó e Esaú, evitando assim favoritismos. Use doses elevadas de meiguice, toque, carinho e palavras que os motivem (Efésios 5:29).

Precisamos administrar nossos lares no Senhor, evitando deixar a disciplina dos filhos e filhas para as esposas, muitas vezes por falta de de tempo e até por negligencia comete-se erros gravíssimos que são consequenciados por graves problemas na formação dos filhos.

Pais precisam ser envolvidos com a instrução diária dos filhos, conduzindo-os nos devocionais familiares e nas orações.

Os antigos ensinavam que o tempo é a crisália da eternidade, todos sabemos que o tempo parece que se encurtou, pois os homens reclamam da falta de tempo, mas o único tempo que temos é o presente. Precisamos tomar muito cuidado com as prioridades, não permitindo que as atividades assuma o lugar principal de nossas vidas e o lugar de nossos filhos.

Pais vamos nos submeter a Cristo , permitindo que ele nos aproxime da verdadeira pratica paterna, dos valores contidos na Palavra e não dos tortuosos, maléficos e destruidores caminhos propostos pela modernidade.

Lucas 1:17 “Ele converterá o coração dos pais aos filhos”.