Olhe para você, e você vai encontrar em toda a longa jornada de sua vida apenas ódio, solidão, desespero, ruína e decadência. Mas olhe para Cristo e você vai encontrá-Lo, e com Ele tudo o que mais você necessita. C. S. Lewis
sábado, 4 de setembro de 2010
CARTA DE ADVERTÊNCIA AOS JOVENS
Essa é a realidade de nosso mundo!! Cuidado !!! Eis aqui um testemunho autêntico. > Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no > momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane > minha amiga escrever esta carta que será > endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja > tarde demais: > Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente > família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é > Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou > sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e > o que tem e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube > aproveitar. > Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e > manequim para a Agência Kasting e fui até o final do > concurso que selecionou as novas Paquitas > do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um > Book na Agência Elite em São Paulo. > Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a > atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de > 'Floripa', Coração de Jesus. Tinha todos os > garotos do colégio aos meus pés. > Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, > curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a > oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente. > Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino > começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de > amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau. > Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais > apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no > 'Bude', famoso barzinho na Rua XV. > À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão > Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. > Aquela movimentação de gente era trimaneira''. > Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava > escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha > ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e OKTOBER, > tomei o meu primeiro porre de CHOPP. > > Que sensação legal curti a noite inteira > 'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas > amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com > guaraná para enganar os 'meganha', porque menor > não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os > otários' não percebiam. > Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase > em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas > injeções de glicose para melhorar. Quando fui > ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu > grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor > de cabeça horrível, um mal estar daqueles como > tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de > S. Paulo, que alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem > imaginava que naquele dia eu estava sendo > apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no > sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da > manhã fomos ao 'ap' dos garotos para curtir o > restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso > baseado'Cigarro de Maconha', que me ofereceram. > No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina > careta', mexeram com nossos brios e acabamos > experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de > baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora > experimentei novamente. > O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia > carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser > cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele dia. > Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa > tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas > experiências, e não demorou muito para eu novamente > deparar-me com meu assassino 'DRUGS'. > Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando > comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem > perceber, eu já era uma dependente química, a partir do > momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. > Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com > esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um > monte de porcaria. > Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com > sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não > compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada > um cedia para diluir o pó. > No início a minha mesada cobria os meus custos com as > malditas, porque a galera repartia e o preço era > acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$ 10,00 > o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ > 20,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. > Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus > 'novos amigos'. Às vezes a gente conseguia o > 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite > inteira e depois... farra! > O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais > perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles > não tinham nada a ver com a minha vida... > Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou > trocar por drogas....Aos poucos o dinheiro foi faltando e > para conseguir grana fazia programas com uns velhos que > pagavam bem. > Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para > conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha > família foi se desestruturando. > Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. > Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para > tentar reverter o quadro. > Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas > logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, > bons amigos e família. > Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi > decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, > não sei se me picando, ou através de relações sexuais > muitas vezes sem camisinha. > Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os > homens pagavam mais para transar sem camisinha. > Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, > foram acabando, família,amigos,pais, religião, Deus, até > Deus, tudo me parecia ridículo. > Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou > deixar de amá-los. > Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a > joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg, horrível, > não quero receber visitas porque não podem me ver assim, > não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração > peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... > Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas > percebo que é tarde demais pra mim. > OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital > Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, > que cuidava de Patrícia, veio a comunicar que Patrícia > veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram > essa carta, de parada cardíaca respiratória em > conseqüência da AIDS. > Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo > de Patrícia.
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